“Esta é uma das maiores causas de consultas médicas, e faz parte parte das síndromes dolorosas da coluna, sendo representado por uma sintomatologia álgica que se localiza entre a região dorsal do tronco abaixo dos últimos arcos costais e a prega glútea, também denominada de lombalgia. Diferentemente do quadro clínico caracterizado como lombociatalgia, onde a dor é irradiada aos membros inferiores, já no caso da ciatalgia, a dor corresponde ao trajeto da raiz nervosa acometida, podendo ser unilateral ou bilateral e que ultrapassa a região do joelho.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome dolorosa da coluna lombar incluem: trabalho com sobrecarga de peso, postura estática prolongada (sentado ou em pé), inclinação e rotação do tronco, vibração, e o estresse emocional. Sendo este representado pela monotonia, insatisfação e o mau relacionamento com os colegas do trabalho e chefe.
A dor de origem mecanopostural possui a característica de melhorar com o repouso e piorar durante o esforço físico, porém devemos ficar atentos em relação às dores noturnas, perda de força motora e sensitiva. Além daquelas associadas à febre ou debilidade clínica (principalmente em crianças e idosos), traumas e pacientes com diabetes mellitus.
Na história natural da lombalgia, 86% dos casos a resolução dos sintomas ocorre em até duas semanas, e 92% em dois meses. Ou seja, o tratamento inicialmente proposto é conservador, incluindo o repouso relativo, de no máximo três dias, e fisioterapia com o objetivo de alongamento e reforço muscular isométrico por um período de dez semanas, e também a atuação no ganho proprioceptivo. E neste método de tratamento espera-se a melhora da dor por até 30 semanas.
“Segundo dados do Instituto Nacional de Serviço Social(INSS), a dor na coluna foi o maior motivo de afastamento de trabalhadores com carteira assinada no ano de 2016 – esse estudo foi concluído no segundo semestre de 2017.”No entanto, o melhor de tudo é evitar a dor. Então, pratique a postura correta, o controle do peso, condicionamento aeróbico e o alongamento muscular. Aos primeiros sintomas procure seu ortopedista. Evite a dor e pratique a saúde!”
Dr. Guilherme Franco, especialista
em Ortopedia e Traumatologia.
• Graduado em medicina na Universidade do Vale do Sapucaí (Pouso Alegre – MG)
• Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital Universitário de São Francisco (Bragança Paulista – SP) – MEC.
• Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT
• Especialista em Ortopedia Pediátrica e Reconstrução Óssea pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo – HSPE
• Ortopedia Pediátrica e Reconstrução Óssea pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo – HSPE/ IAMSPE
• Fellowship em Ortopedia Pediátrica na Associação de Assistência à Criança com Deficiente – AACD
Confira mais informações sobre ortopedia no Blog no Dr. Guilherme Franco, acesse: http://drguilhermefranco.com.br/